Quem foi que falou que liderança tem que ser austera, rude, cruel,
implacável, exigente? Quem disse isso gosta de ser assim, ou sempre gostou de
ser tratado assim. Ser líder, tem que ser acima de tudo amigo, parceiro,
conselheiro, orientador, estimulador e, principalmente, um bom exemplo. Afinal
de contas, líder e liderados, trabalham para o mesmo fim.
Têm o mesmo objetivo e necessitam alcançar metas comuns. Nunca se falou
tanto e de forma tão clara, que resultado hoje é o que importa. Há muito
conhecemos premissas básicas estabelecidas para se alcançar resultados. Podemos
enumerar: dominar bem tarefas, manter boa disciplina, estar bem preparado
profissionalmente e com muita disposição pessoal, ter uma boa supervisão, ser
extremante dedicado, saber aonde quer chegar e como chegar aonde se quer. Essas
porém eram algumas condições que ajudavam muito a obtenção de bons resultados.
Entretanto, o mundo sofreu profundas alterações. Essas condições não são mais
suficientes para atingirmos bons resultados. É necessário algo mais especial,
mais pessoal. É evidente que quando o comandante é fraco, a equipe também é
fraca, mas, a condição básica na verdade, é uma liderança eficiente, competente
e, acima de tudo, ter muita empatia e ser muito afetivo. Nisso tudo não há
novidade nenhuma. Há muito que se trabalha e há muito que se produz com
resultados e com eficiência. A diferença é que o tempo e a globalização passaram
a exigir muito mais rapidez, mais dedicação, mais compromisso com obrigações
assumidas. A razão é muito simples. Empresa não é criada para pagar impostos e
dar empregos, empresa é criada para dar lucro e para se obter lucro são
necessários excelentes resultados! Portanto, o objetivo é claro: lucro e
resultado, por conseguinte, muito esforço, muito trabalho, muita dedicação,
muito ganho, muito sucesso, para todos.
Se o negócio é lucro e resultado, foram criados os estimuladores: bônus,
participação, comissionamento, gratificações. Essa é a ?cenourinha? que o mundo
moderno criou para que pessoas possam render mais. Como metas a serem
alcançadas sempre são muito desafiadoras, muito atrativas, o esforço para serem
alcançadas têm que ser muito maior. É ai que entra o novo líder, carismático,
empático, afetivo. E é graças a isso também que profissionais do sexo
feminino têm se saído muito melhor que os profissionais do sexo masculino. Já
faz muito tempo que se abandonou o sistema de se conquistar resultados com o
chefe olhando os seus subordinados. Hoje, os resultados é que estabelecem a
manutenção do emprego e o crescimento profissional. pessoas, hoje, querem ser
valorizadas, respeitadas, reconhecidas, recompensadas. Nisso mulheres são
melhores, mais sensíveis, mais perceptivas.
Então, podemos concluir que ter empatia e ser afetivo é atribuição de
líder mulher? Não, absolutamente, mas os homens necessitam prestar mais atenção
nisso. A condição, tratar os outros como gostaria de ser tratado, é super
importante. A lógica não está na forma (como deve ser feito), mas sim na
execução (como fazer). O líder moderno, atual, do momento, é amigo, tolerante,
orientador, humano, que participa e faz junto, que está ligado nos anseios da
equipe e muito exigente para que metas sejam alcançadas. E disso ele não pode
abrir mão. A máxima antiga, os fins justificam os meios, nem sempre alcançam
bons resultados. Na maioria das vezes os meios é que conseguem produzir bons
resultados finais. Quem souber perceber isso terá sempre um resultado melhor e
será um líder mais eficaz, por conseguinte, mais feliz. Ser líder, portanto,
não é atribuição, é conquista, é aprendizado, é acima de tudo ser um bom exemplo
do ?faça o que eu faço e não faça o que eu mando?. Diante disso, você
está preparado para ser um bom líder?
Adm. Antonio Geraldo
Wolff Conselheiro do CRA-SP ? Registro 12.784 Vice-Presidente do
Conselho de Administração do Instituto Via de Acesso
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